Argentina e Chile têm oportunidades de investimento na área da energia, infraestruturas e minério.

Uma missão de empresas portuguesas vai estar no Chile e na Argentina à procura de oportunidades de negócio com os dois países, numa altura em que se abrem condições para o investimento nos dois países.

A missão empresarial promovida pela AIP vai, entre 22 e 29 de outubro, passar por Santiago do Chile e por Buenos Aires.

A Argentina é a terceira economia da América Latina, afirmou Oscar Moscariello, embaixador da Argentina em Portugal, numa sessão promovida pelo Santander Totta e segundo a informação divulgada.

Para o responsável, a Argentina tem oportunidades de investimento em setores como a energia (nomeadamente eólica), infraestruturas, agroindústria, bens industriais serviços e tecnologia no turismo e na indústria farmacêutica.

Na área da energia o objetivo é ter 20% de energia a partir de renováveis em 2025, num país que tem a quarta maior reserva de petróleo do mundo.

Também nas infraestruturas o país tem um plano de investimento para a construção de estradas, aeroportos ou autoestradas, numa lógica de reforço do comércio, o que pode ser uma oportunidade para as construtoras portuguesas – a Mota-Engil, por exemplo, vai ter a maior parte da sua faturação a vir da América Latina já no final deste ano, segundo uma informação divulgada recentemente pelo fundador, António Mota.

No sector mineiro as reservas de cobre, ouro, prata, lítio e potássio podem ser oportunidades. E na agroindústria o foco vai para a rega, criação de gado, áreas florestais, papel, celulose e industrialização de alimentos.

Já o Chile tem uma grande diversidade de produtos e serviços, diz o embaixador do Chile, Germán Guerrero, com estabilidade, competitividade e segurança jurídica.

Presidente da Câmara Portugal Atlântico Sul, Filipe Vasconcelos Romão disse: O Chile é um país com estabilidade. E a Argentina dá sinais de estar virada para o exterior. Dois países bons para fazer investimento.

As apostas passam pelo sector das minas, infraestruturas e também na energia, prevendo-se um crescimento de 5% do consumo elétrico e o foco em energias renováveis.

Fonte: Dinheiro Vivo

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