Indicador calculado pelo Sentix sobre o risco de ruptura do euro voltou a subir em Fevereiro devido às tensões acrescidas em Chipre e Itália. Já em relação a Portugal, a percepção dos investidores melhorou pelo sétimo mês seguido.

Pelo sétimo mês consecutivo, o risco de Portugal sair do euro caiu em Fevereiro, fazendo com que abandonasse o grupo dos cinco países (agora composto por Grécia, Chipre, Itália, Alemanha e Finlândia) aos quais os investidores atribuem maior probabilidade de retirada da união monetária.

“A surpresa positiva do mês é Portugal”, escreve o instituto alemão Sentix, que hoje actualizou o seu “Euro Breakup Index”, segundo o qual o risco de saída de Portugal do euro passou de 1,5% em Janeiro para 1,4% em Fevereiro. Esta descida deveu-se exclusivamente à percepção dos investidores privados, entre os quais o risco atribuído caiu de 2,8% para 1,6%. Já entre os investidores institucionais, a probabilidade de Portugal abandonar o euro subiu de 0,4% para 1,2%, o que pode ser explicado pela eventualidade de estarem mais a par dos últimos desenvolvimentos, em particular da intenção de Portugal pedir mais um ano para controlar o défice orçamental abaixo do limite de 3% do PIB.

O indicador revela, por seu turno, uma nova subida do risco global de ruptura do euro devido  às tensões acrescidas em Chipre e Itália. Esse risco subiu de 17,15% para 19,25%, o que significa que um em cada cinco dos 970 investidores sondados pela Sentix espera que pelo menos um país possa abandonar a Zona Euro nos próximos doze meses.

Fonte: Negócios

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