Olli Rehn respondeu ao ataque de Paul Krugman que o acusa de negação quanto aos efeitos da austeridade. A um jornal finlandês, o Comissário europeu para os assuntos económicos e monetários, pediu alternativas aos que “são mais inteligentes” que ele.

Os ataques em relação à austeridade tornaram-se pessoais quando, no mês passado a Comissão Europeia publicou as suas previsões de inverno, que ditam que a austeridade no sul da Europa está a conduzir a uma recessão mais forte e mais duradoura na região.

Paul Krugman apelidou o Comissário de “Rehn do terror” por continuar a dizer que as políticas de consolidação orçamental estão a restaurar a confiança dos mercados.

Olli Rehn responde agora: “Krugman colocou palavras na minha boca que, no Parlamento finlândes, seriam apelidadas de verdades alteradas”.

Para o Comissário, os críticos estão a distorcer as conclusões de um relatório do FMI publicado no ano passado com o nome de “multiplicadores fiscais” e consequências da austeridade. Neste documento, os economistas do Fundo determinam que a austeridade foi subestimada.

“É essencial [dizer] que o documento do FMI não chega à conclusão de que o ajustamento económico não é desejável”, lembra Rehn.

“O que eu não entendo é de onde no planeta surgiu a ideia dos estimulos monetários”, afirmou acrescentando ironicamente que espera “sinceramente que as pessoas inteligentes sugiram caminhos alternativos que permitam a circulação de dinheiro na Europa”.

Fonte: Dinheiro Vivo

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