O CEO da REN, Rui Cartaxo, diz que 2013 vai ser um ano difícil e que não deverá haver crescimento do EBITDA nos próximos anos, mas não desarma e garante que a empresa está já à procura de uma forma de minimizar o impacto da crise e da quebra do consumo em Portugal. 
A expansão para o exterior foi a solução encontrada e grande parte desse processo será feito à boleia dos novos acionistas e parceiros, os chineses da State Grid, que têm 25% da REN, e os árabes da Oman Oil, que detém 15%. 

“Com a State Grid estamos em contactos para projectos na África de língua portuguesa e temos ainda em estudo a prestação de serviços na área das renováveis na China”, disse Rui Cartaxo.

E em  Omã, “estamos a olhar para diversos contratos de prestação de serviços que deveremos anunciar nos próximos meses”, acrescentou, dando a entender que podem entrar neste mercado ainda este ano.

A isto acrescem ainda os mercados em estudo na América Latina. Além do Brasil, onde já têm um contrato de prestação de serviços na área da eletricidade para a State Grid, a REN identificou “alguns mercados de baixo risco e de boa rentabilidade”, como o Chile ou a Colômbia, onde estão atentos a contratos e até leilões de concessões para ficar a gerir redes de eletricidade e gás.

Aliás, diz Rui Cartaxo, apesar de estar a “contar com os acionistas”, que são também parceiros de negócios, todas as oportunidades serão analisadas, tanto na prestação de serviços e de consultoria na área da energia como na gestão de redes.

“Temos é de analisar mercados de baixo risco”, ressalvou.

O CEO da REN está por isso confiante que “em 2014 a empresa já possa apresentar resultados do rebalanceamento que está a desenvolver”.

Fonte: Dinheiro Vivo

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