Venda de iPhones cresceu 29% e a de iPads subiu 49%. Porém, as margens da multinacional americana caíram.

As receitas da Apple estabeleceram um novo recorde para a empresa e o número de iPhones e de iPads vendidos subiu. Mas o lucro estagnou e os resultados não foram o suficiente para convencer os investidores. As acções caíam mais de 10% nas transacções após o fecho da bolsa.

Os resultados relativos ao trimestre passado foram apresentados nesta quarta-feira, depois de semanas em que as acções da Apple têm vindo a cair, em parte na sequência de notícias que davam conta de um corte na encomenda de componentes para o iPhone e o iPad, medida que significaria uma procura abaixo do esperado.

A Apple vendeu 47,8 milhões de unidades do iPhone (um crescimento de 29% face ao trimestre homólogo, que teve mais uma semana) e 22,9 milhões de iPads (mais 49%). A acompanhar o mercado global de computadores pessoais, os números dos computadores Mac caíram para os 4,1 milhões (menos 22). A empresa vendeu 12,7 milhões de iPods (menos 18%).

O analista da IDC Francisco Jerónimo observou, no Twitter, que o aumento de vendas do iPhone está abaixo do crescimento do mercado de smartphones estimado pela IDC e que a líder Samsung é das poucas a ter um desempenho melhor do que o da média do sector. Mas, referindo-se aos números de vendas e às receitas, acrescentou: “Acho que a maioria dos vendedores de telemóveis sonhariam em ter um desempenho abaixo do mercado da forma que a Apple o faz”.

As receitas da Apple foram de 54,5 mil milhões de dólares (um crescimento de 18%) e os lucros de 13,1 milhões de euros, praticamente o mesmo do registado no ano anterior. A empresa lançou em 2012 o iPad mini, uma versão mais pequeno do iPad, onde tem uma margem mais reduzida. As margens brutas da empresa caíram de 44,7% para 38,6%.

Fonte: Público

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