Valerá mesmo a pena aplicar o dinheiro nos bancos às taxas atuais? A maior parte dos depósitos vai encolher o valor das suas poupanças, pois a inflação estimada para 2016 é de 1,2 %. A seguir, são apresentadas três soluções de capital garantido para ganhar à inflação.

Os melhores depósitos: promocionais rendem até 1,4 %
Esqueça os prazos muito curtos e aproveite os depósitos promocionais noutros bancos. Consegue até 1,4 % para o prazo de 12 meses.

Combater a inércia para superar a inflação
Segundo dados do Banco de Portugal, o montante aplicado nas contas à ordem tem aumentado, o que não surpreende, já que a motivação para aplicar nos depósitos a prazo é muito pouca. A diferença de rendimento entre uma conta a ordem e uma a prazo esbateu-se significativamente nos últimos meses, com a descida das taxas dos depósitos a prazo. As maiores instituições têm remunerações muito próximas de zero, ou mesmo zero, em muitos prazos, especialmente nos mais curtos. Contudo, deixar o dinheiro à ordem não é a melhor forma de gerir a sua poupança. Em primeiro lugar, porque está mais à mão para gastar; em segundo lugar, porque a inflação fará com que perca valor.

Esta é uma boa altura para constituir um depósito numa instituição bancária diferente. Se tem dinheiro à ordem ou mesmo a prazo mas a render quase nada, ponha o seu dinheiro a mexer. Aplique-o num depósito mais rentável e escolha um prazo mais alargado: 6 a 12 meses são os prazos aconselhados. Aproveite as contas promocionais para novos clientes ou novos montantes.

A solução mais rentável é o Invest Choice Novos Depósitos, para novos montantes a aplicar no Banco Invest, assegurando uma taxa de 1,4 % líquida durante os próximos doze meses.

CERTIFICADOS DO TESOURO POUPANÇA MAIS: PODEM RENDER MAIS DE 1,6 %
Produto de dívida pública especialmente interessante se puder manter durante cinco anos. O rendimento pode superar os 1,6 %.

Taxa bruta crescente entre 1,25 e 3,25 %
O montante mínimo de subscrição é de 1.000 euros e cada entrega futura é uma nova subscrição (e não um reforço), que pode ter taxas diferentes. No primeiro ano não pode mobilizar o capital. Os juros são pagos anualmente e só após o primeiro pagamento de juros poderá mobilizar o capital. Contudo, como a taxa de juro é crescente, é um produto particularmente interessante se puder manter a aplicação até ao final. Em termos brutos, no primeiro ano paga 1,25 %, no segundo rende 1,75 %, 2,25 % no terceiro, 2,75 % no quarto, e 3,25 % no quinto ano. No quarto e quinto anos, ao valor da taxa de juro citada, acresce ainda um prémio, a ser divulgado pela Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida (IGCP), correspondente a 80 % do crescimento médio real do PIB; o prémio apenas tem lugar no caso de crescimento médio real do PIB positivo.

Em termos anuais efetivos líquidos, se mantiver durante os cinco anos, esta aplicação proporciona um rendimento de 1,6 %. E, se as previsões do PIB se verificarem, poderá chegar aos 2 %.

SEGUROS DE CAPITALIZAÇÃO: GANHOS ATÉ 4 % BRUTOS, EM 2014
Os rendimentos são do passado e deve ter atenção às comissões cobradas. Em 2014, renderam, em média, 2,2 % brutos, mas a Escolha Acertada da Deco chegou aos 4 %.

Trata-se de rendimento passado
Os seguros de capitalização são cada vez mais apresentados como alternativa aos depósitos. Além disso, beneficiam de vantagem fiscal. Apesar de se apelidarem de seguros, não cobrem qualquer tipo de risco e podem ter ou não o capital garantido e ter ou não um rendimento mínimo. Os mais interessantes, numa ótica de rendimento garantido, são os seguros de capital garantido e rendimento mínimo.

Os seguros sem garantia de capital nem sequer deveriam designar-se de seguros. Recentemente a Deco publicou um dossiê sobre estes seguros de capital garantido e rendimento mínimo. O Generali + Poupança é a Escolha Acertada da Deco e ganhou 4 % brutos em 2014 e 4,5 % nos últimos cinco anos. A vantagem destes produtos é a estabilidade do rendimento e uma tributação inferior se mantiver por mais de cinco anos. A desvantagem desta categoria são as elevadas comissões cobradas que, em alguns casos, anulam o rendimento. Pode ver em detalhe esta categoria no portal.

Fonte: Económico

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