A Reforma da Fiscalidade Verde trouxe consigo interessantes vantagens fiscais para quem opte pela utilização de viaturas menos poluentes.

A Reforma da Fiscalidade Verde trouxe consigo interessantes vantagens fiscais para quem opte pela utilização de viaturas menos poluentes, em concreto as elétricas, híbridas plug-in e as movidas a GNV ou GPL.

Desde logo, a possibilidade de dedução do IVA incorrido com a aquisição ou locação de viaturas elétricas ou híbridas plug-in por sujeitos passivos que utilizem as mesmas no âmbito da sua atividade tributada.

Um desconto equivalente ao valor do IVA, quando comparado com outros veículos em que este imposto não é recuperável. Quanto às viaturas movidas a GNV ou GPL, passou a ser possível deduzir 50% do IVA com a sua aquisição ou locação, o que representa também uma vantagem considerável.

Refira-se que a possibilidade de dedução do IVA está limitada às viaturas que não excedam os valores admitidos fiscalmente, em sede de IRC e IRS, para efeitos de depreciação, os quais também foram alargados, passando a ser de €62.500 nas viaturas elétricas, €50.000 nas híbridas plug-in e €37.500 nas movidas a GPL ou GNV (€25.000 para as restantes viaturas). Mas não ficamos por aqui. As taxas de tributação autónoma sofrem um acentuado desagravamento para estes veículos.

Além dos carros elétricos, que não têm qualquer tributação autónoma, são vários os casos de redução da mesma, como o dos híbridos plug-in, na categoria entre os €25.000 e os €35.000 de custo de aquisição (sem IVA), que veem a tributação autónoma reduzida para menos de metade (de 27,5% para 10%).

Finalmente, foram ainda consagradas reduções no ISV, passando, por exemplo, as viaturas híbridas plug-in a serem tributadas apenas em 25% da taxa normal deste imposto. Estão lançadas as bases, a nível tributário, para que estas viaturas menos poluentes e que, normalmente, têm um custo antes de impostos superior às restantes, passem a ser uma opção credível e fiscalmente vantajosa, principalmente nos casos em que o comprador ou locatário seja uma empresa.

 

Fonte: Expresso

Comentários

comentários