O indicador caiu em todas as regiões do país, com excepção do Alentejo. A generalidade das actividades económicas verificou uma diminuição do índice com destaque para a administração pública e para a educação.

O índice de custo do trabalho (ICT) diminuiu 14,9%, no último trimestre de 2012, face a igual período do ano anterior, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE). No trimestre precedente, o mesmo indicador havia registado uma queda homóloga de 14,2%.

Os custos salariais decresceram 16,1%, enquanto os outros custos (contribuição dos empregadores para a Segurança Social, por exemplo) diminuíram 13,2%.

O decréscimo de 17% dos custos médios do trabalho, bem como do número de horas efectivamente trabalhadas, de 2,4%, contribuíram para este desempenho do ICT, de acordo com INE.

A queda homóloga do ICT registou-se na generalidade das actividades económicas. O sector da administração pública, defesa e segurança social obrigatória e a educação foram os que registaram maiores decréscimos, 28,4% e 25,0%, respectivamente.

Das cinco actividades que observaram um crescimento do ICT, destacam-se as actividades administrativas e os serviços de apoio (14,5%) e as actividades financeiras e de seguros (4,1%).

Registou-se em todas as regiões do país uma redução do ICT, relativamente ao mesmo trimestre de 2011, com excepção do Alentejo, onde se verificou um aumento do indicador em 0,6%. Os maiores decréscimos observaram-se no Norte e na Região Autónoma dos Açores, 11,4% e 9,9%, respectivamente.

Nos últimos trimestres, (até ao terceiro trimestre de 2012) o ICT registado em Portugal tem vindo a afastar-se da média dos 27 países da União Europeia (UE), onde se tem verificado uma relativa estabilidade do indicador. Na UE, a variação homóloga do ICT tem sido positiva desde o primeiro trimestre de 2009, ao passo que Portugal tem registado quedas homólogas desde o primeiro trimestre de 2011.

Fonte: Negócios

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