O Grupo RAR cresceu 4,5% em 2012, com o volume de faturação a ascender a 1.032 milhões de euros. Portugal representa um terço do cash-flow operacional (EBITDA) consolidado, cujo total soma 48 milhões de euros.

O grupo atribui os resultados à “estratégia de diversificação e de redução da exposição ao mercado nacional”, uma vez que, fora da Europa, o Brasil já ultrapassa 15% do valor consolidado.

Do conjunto de empresas que compõem o grupo RAR, a Colep foi a que mais contribuiu para as vendas globais, com um aumento de 6% na faturação de 2012, para os 543 milhões de euros. No Brasil, a empresa cresceu 20%.

Em 2012, a  fábrica de chocolates Imperial apresentou os “melhores resultados de sempre”, com uma “crescimento substancial do volume de negócios (24 milhões de euros) e da rendibilidade”.

As empresa de saladas embaladas Vitacress teve um ano positivo em 2012, “embora afetado pelo verão climaticamente adverso registado no Reino Unido, com impacto negativo na produção e no consumo”. O volume de vendas aumentou em mais de 3% para 190 milhões de euros, e o EBITDA aumentou 18,5% para 11 milhões. Apesar da crise, a empresa manteve a liderança em Portugal e  melhorou a performance operacional. O negócio dos tomates produzidos em estufa também cresceu, no Reino Unido, com mais 20% de vendas.

A Acembex manteve a liderança nacional enquanto importador de cereais e derivados, com uma faturação aproximada à de 2011 (182 milhões de euros), mas com uma redução significativa do EBITDA, atribuída “ao surto de greves portuárias que forçou a empresa a perdas de margem operacional”.

A RAR Açúcar apresentou resultados negativos a nível de rentabilidade, que o grupo justifica com a “legislação comunitária, que tem provocado dificuldades no abastecimento de matéria-prima e uma grande volatilidade dos seus preços de aquisição, em alta durante quase todo o ano de 2012”. Além disso, “o substancial aumento dos custos de energia teve um impacto negativo na rendibilidade da empresa”.

Fonte: Dinheiro Vivo

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