A crise provocada pelas eleições italianas atirou as bolsas europeias para o vermelho e fez disparar os juros da dívida dos países periféricos. A dívida portuguesa é a mais pressionada, com as ‘yields’ nas maturidades mais curtas a subirem entre 60 e 90 pontos base, para os 4,177% a dois anos. A 10 anos, os títulos estão nos  6,624%, mais de 45 pontos base acima do fecho de ontem.

Também em Espanha, o juro dos títulos a 10 anos aumentou para 5,49% (dos 5,14% do final de segunda-feira).  O risco da dívida  Espanhola ultrapassou hoje a fasquia dos 400 pontos base, pela primeira vez desde meados de dezembro do ano passado, devido à incerteza causada nos mercados pelo resultado das eleições anteriores.

No arranque da jornada, o diferencial entre os títulos espanhóis e alemães a 10 anos atingiu os 403 pontos base, o que representa mais 42 do que no fecho da jornada de segunda-feira. Os sinais de subida no risco da dívida espanhola já se começaram a sentir ao final do dia de segunda-feira, quando as primeiras notícias confirmaram que não haveria maiorias claras no parlamento italiano.

Em Itália, onde se prolonga o impasse eleitoral, os ‘yields’ da dívida estão a subir em todas as maturidades. Os títulos a 10 anos estão acima dos 4,7%.

 Fonte: Dinheiro Vivo

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