Lucros caíram 68%, para os 16 milhões de euros. Maioria dos indicadores recuou face ao homólogo de 2014.

O maior grupo construtor do país, a Mota Engil, apresentou uma forte diminuição dos lucros no final do terceiro trimestre, tendo verificado uma queda de 68%, para os 16 milhões de euros. Segundo refere o grupo liderado por António Mota em comunicado, a depreciação dos lucros ficou a dever-se em larga medida à diminuição da actividade em África.

“Esta evolução foi resultado da diminuição do contributo de África para o EBITDA, de 69% no período homólogo, para 47% no período corrente, a qual não foi compensada pelo aumento do EBITDA na Europa e na América Latina, regiões tradicionalmente com margens menos favoráveis”, diz o comunicado.

Entre Janeiro e Setembro de 2015, as vendas consolidadas subiram uns para 1.793 milhões de euros, o que representa um crescimento de apenas 0,2% em relação ao mesmo período do ano passado. O EBITDA recuou 19,5% para 252 milhões.

No final de Setembro de 2015, a carteira de encomendas situava-se 4.315 milhões de euros, contra os 4.413 milhões no final de 2014, dos quais 78% fora da Europa.

A dívida líquida aumentou para 1.600 milhões de euros, devido à aquisição e consolidação das empresas do subgrupo Empresa Geral do Fomento (EGF).

Os resultados dos primeiros nove meses do ano contrastam fortemente com o mesmo período do ano passado, altura em que o grupo originário de Amarante apresentou um forte crescimento da maioria dos indicadores.

A contracção da capacidade de expansão dos principais mercados africanos continua, deste modo, a penalizar as empresas com forte exposição aqueles países.

Fonte: Económico

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