A investigação às denúncias de corrupção na Petrobras voltou a forçar o adiamento da apresentação das contas do terceiro trimestre, prometida para 12 de Dezembro.

A petrolífera brasileira, que continua sem o aval às contas por parte do seu auditor, a PwC, não avançou com nova data.

A decisão de não divulgar os resultados, na passada sexta-feira, prendeu-se “com os novos fatos ocorridos após 13 de Novembro de 2014, relacionados, directa ou indirectamente, à Operação Lava Jato”, o nome por que é conhecido o escândalo de corrupção.

Em pouco mais de três meses, a companhia perdeu mais de 165 mil milhões de reais em valor de mercado. A prejudicar a Petrobras está também a queda do preço do petróleo, que recuou mais de 40% durante o corrente ano para níveis de 2009 devido a preocupações persistentes com um excesso de oferta global e a perspectiva fraca da procura.

Facto que tem levado o mercado a recear um impacto negativo no retorno dos projectos petrolíferos da Petrobras na região do pré-sal, onde a Galp é sua associada em várias concessões.

A Petrobras assumiu o patamar dos 60 dólares como a barreira mínima para garantir a viabilidade económica da exploração petrolífera no pré-sal.

 

Fonte: Económico

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