Já a Alemanha, um dos países europeus que mais importância atribui às renováveis e à sustentabilidade energética, não conseguiu melhor que a 19ª posição.

Portugal subiu oito posições no “The Global Energy Architecture Performance Index 2015”, face a 2014, estando agora em 10º lugar no índice do Fórum Económico Mundial que analisa o desempenho de 125 países no que respeita à competitividade, acessibilidade e sustentabilidade do setor energético. Os resultados foram divulgados esta quarta-feira em Davos, na Suíça.

No primeiro lugar do ranking ficou classificada a Suíça, seguida da Nouega e, em terceiro lugar, da França. A Espanha ocupa a 5ª posição. A Alemanha, um dos países europeus que mais importância atribui às renováveis e à sustentabilidade energética, não conseguiu melhor que a 19ª posição na lista. O país pior classificado é a República do Iémen.

Recorde-se que, depois de em 2014 e pelo segundo ano consecutivo, ter sido considerado o 4º melhor país do mundo em política para as alterações climáticas no Climate Index, constituído por uma rede de ONG internacionais, Portugal foi também elogiado na Cimeira em Lima, pela ONU, Comissão Europeia, Banco Mundial e Instituto Global para o Crescimento Verde, que afirmaram publicamente a exemplaridade à escala mundial da fiscalidade verde e da proposta de compromisso para o crescimento verde.

Numa nota à imprensa, o Ministério do Ambiente e Energia explica que “Portugal tem, ao longo dos últimos três anos, concretizado importantes reformas na área da energia e das alterações climáticas, que permitiram atingir o valor de 62% de utilização de fontes energéticas renováveis na eletricidade e o nível mais baixo de dependência energética do exterior (71%) dos últimos 20 anos”.

A mesma nota refere que a reforma do setor energético levou também ao corte de 3,5 mil milhões de euros nas rendas excessivas pagas às empresas elétricas a operar em Portugal, evitando aumentos anuais de 14% na tarifa da eletricidade ou uma dívida tarifária de seis mil milhões de euros em 2020. “Com esta medida assegura-se a sustentabilidade do setor, que em cinco anos terá uma dívida tarifária de apenas de 600 milhões a 1000 milhões de euros”, conclui o Ministério do Ambiente e Energia.

Fonte: Expresso

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