Fidelidade, Multicare e Cares deverão ser privatizadas até ao final do ano.

O presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS) admite que a privatização da área de seguros da Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai ter impacto no sector.

“É uma situação que vai ter impacto no sector segurador, dado que o grupo é líder significativo do mercado”, declarou Pedro Seixas Vale à agência Lusa.

O Governo aprovou no começo de Maio a privatização da área de seguros da CGD, que deverá ser vendida na totalidade e até final do ano, disse na ocasião o ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares.

Segundo Marques Guedes, o prazo para a privatização das seguradoras Fidelidade, Multicare e Cares está previsto para “antes do final do ano” e a alienação será de “100% destas participações”.

Para o presidente da APS, será inevitável o impacto da medida no sector. “O que espero é que essa privatização corra o melhor possível e possa contribuir da mesma maneira que anteriormente para a credibilidade do sector segurador”, concretizou Seixas Vale.

Marques Guedes afirmou que em cima da mesa do Conselho de Ministros esteve sempre a venda da totalidade da área seguradora porque esse é o modelo que “melhor garante a preservação da unidade estratégica do grupo”.

A privatização do negócio segurador da CGD será feita através de “venda directa a investidores de referência, nacionais ou estrangeiros”, lê-se no comunicado do Conselho de Ministros, que prevê que esta possa ser combinada com a “alienação de participações minoritárias mediante Oferta Pública de Venda [OPV]”. O objectivo, segundo o Governo, é a “maximização do encaixe financeiro resultante da operação”.

Fonte: Público

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