A emissão sindicada de obrigações do Tesouro teve início esta quarta-feira. A procura pela operação, segundo fonte do mercado, já superava os cinco mil milhões de euros, às 11h30. A taxa de juro é agora mais reduzida.

A procura dos investidores pela emissão sindicada de obrigações do Tesouro já ultrapassa os cinco mil milhões de euros. Esta foi a informação emitida às 11h30h, pelo sindicato de bancos responsável pela operação, a que o Negócios teve acesso. A taxa de juro para a operação é agora mais baixa. Ronda os 2,205%.

“As licitações já ultrapassam os cinco mil milhões de euros, incluindo os 695 milhões garantidos pelos bancos responsáveis pela operação”, indica a nota emitida pelas instituições às 11h30 desta quarta-feira, 2 de Setembro, a que o Negócios teve acesso. Já o “spread” está agora nos 148 pontos base acima da taxa “mid-swap” a sete anos – actualmente nos 0,7250% -, o que aponta para um taxa de juro final de 2,205%.

O Negócios sabe ainda que a operação será encerrada às 12h00. Estes dados representam uma forte evolução da procura dos investidores pela emissão sindicada de obrigações do Tesouro a sete anos. Isto porque, “a informação veiculada às 10h00 é de que a procura dos investidores ascendia a 2,7 mil milhões de euros”, disse então fonte do mercado ao Negócios.

O objectivo do instituto liderado por Cristina Casalinho (na foto) para esta emissão deverá rondar os três mil milhões de euros, acrescentou ainda a mesma fonte ao Negócios. “Tipicamente tentam alcançar esse montante. Quando são maturidades superiores é que tendem a emitir menos”, explicou.

O IGCP contratou um sindicato bancário para realizar a terceira emissão sindicada deste ano. Novo Banco, BNP Paribas, JP Morgan, Morgan Stanley e Nomura são as instituições responsáveis pela emissão de OT com maturidade em 2022. Antes desta, já o instituto havia realizado uma emissão em Abril, quando colocou dois mil milhões de euros em dívida a 10 anos e 500 milhões em títulos a 30 anos. Isto depois de, em Janeiro, Portugal ter lançado as mesmas linhas de OT: 2025 e 2045.

O momento é oportuno, dizem os analistas, já que antecipa a possível subida dos juros nos EUA. E preenche uma lacuna no perfil de dívida portuguesa.

Fonte: Negócios

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