O número total de empregos afectados está dependente do programa de controlo de custos que abrange outras áreas na empresa, incluindo a redução de “stocks”.

O fabricante norte-americano de aeronaves Boeing vai reduzir em quatro mil pessoas a sua força de trabalho na divisão de aviação comercial até ao final do semestre com o objectivo de reduzir custos.

De acordo com a Bloomberg, que cita um porta-voz da empresa, Marc Birtel, 1.600 trabalhadores deverão sair via rescisões amigáveis Marc Birtel, enquanto os restantes 2,400 correspondem a vagas que, uma vez abertas por saídas ou aposentações, não voltarão a ser substituídas.

A área de aviação comercial representa mais de dois terços dos lucros da Boeing e está desta forma a adaptar-se, de acordo com o porta-voz, às condições do mercado, entre as quais está uma redução forte das receitas oriundas do negócio de defesa.

Além da força laboral, a empresa olha também, sob a vigência do novo CEO Dennis Muilenburg, para a renegociação de contratos com fornecedores e a redução de gastos com viagens e de “stocks” para garantir mais poupanças.  O número de saídas de trabalhadores ou de vagas por preencher poderá ser menor, consoante os custos que a empresa consiga travar nestes capítulos.

O lucro ajustado da empresa foi penalizado o ano passado pelos encargos com o desenvolvimento do avião–tanque KC-46 e com a redução na gama 747, caindo 13% para 7,74 mil milhões de dólares (6,84 mil milhões de euros), apesar de resultados líquidos recorde de 85 mil milhões de euros.

Os títulos da Boeing fecharam a sessão desta terça-feira 29 de Março a desvalorizar 0,33% para 130,86 dólares.

Fonte: Negócios

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