Conclusão é do Conselho de Estabilidade Financeira, que faz recomendações de política aos líderes do Grupo das 20 maiores economias do mundo.

Os maiores bancos internacionais poderão ter de aumentar a almofada de dívida em 1,1 biliões de euros para impedir o fenómeno de “bancos grandes de mais para falir” e evitar a participação dos contribuintes em eventuais futuro resgates a instituições financeiras.

A conta é do Conselho de Estabilidade Financeira, um grupo global de responsáveis ​​políticos que faz recomendações aos líderes do Grupo das 20 maiores economias do mundo.

Nas suas propostas finais para a ‘Total Loss Absorbing Capacit’, ou TLAC, conhecidas esta segunda-feira, está a emissão de dívida que pode ser convertida em capital no caso de quebra de um banco, colocando os credores na primeira linha de resposta às dívidas.

A proposta que será enviada ao G20 no final do mês refere que o montante a levantar em dívida por esses bancos deverá corresponder em 2019 a 16% dos activos ponderados pelo risco, aumentando para 18% três anos depois.

O valor poderá assim oscilar entre um mínimo de 42 mil milhões de euros e 1,1 biliões de euros, refere o Financial Times.

O Conselho alega assim ter “criado as ferramentas necessárias para acabar com as dívidas grandes demais que levam à falência dos bancos”.

Fonte: Económico

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