Procura de financiamento, de visibilidade ou apenas de parcerias motivam startups portuguesas como a PIC, a B-Guest, a Flykt ou a Change Tomorrow a participar na Web Summit, que decorre até quinta-feira em Dublin.
Procura de financiamento, de visibilidade ou apenas de parcerias motivam startups portuguesas como a PIC, a B-Guest, a Flykt ou a Change Tomorrow a participar na Web Summit, que decorre até quinta-feira em Dublin.
César Silva, presidente-executivo da Change Tomorrow, uma plataforma de dinamização de cidadãos, vê o evento como uma oportunidade para conseguir contactos, parceiros ou para conhecer colegas com projetos similares.
O negócio dos orçamentos participativos, disse à agência Lusa, está “em franca expansão”: só em Portugal, onde é líder de mercado, trabalhando com cerca de 30 autarquias, o número de entidades que promoveu este tipo de iniciativas duplicou no último ano.
“Não estamos desesperados à procura
Também a Flykt, motor de busca de viagens online, aproveitou a oportunidade para apresentar o projeto, que só tem alguns meses e cujo conceito se resume à oferta de opções de férias com base em critérios como o orçamento disponível, atividades preferidas e número de pessoas.
“Estamos à procura de dois milhões [de euros de financiamento]”, confiou Helder Pereira, Chief Techology Officer (CTO).
Até agora, o projeto só recebeu 250 mil euros, mas precisa de dinheiro para desenvolver a tecnologia e promover em termos de marketing.
Além de um stand para o projeto, a B-Guest uma aplicação para telemóvel que permite a interação entre os hotéis e os seus clientes, nomeadamente para a realização de serviços, entrou numa competição de “pitch”, na qual várias startups competem pela preferência de um júri.
“A web summit é importante em termos de exposição e de criar interesse junto dos media e investidores internacionais. Se conseguirmos chegar longe, teremos uma exposição impossível de outra forma e que vale muito dinheiro”, vincou à Lusa José Vieira Marques, presidente-executivo da B-Guest.
Na terça-feira, será a vez da PIC, startup nascida na Faculdade de Ciências da Universidade do porto, fazer o seu “pitch” e promover o projeto de criar versões virtuais de pessoas a partir de fotografias.
“A nossa tecnologia permite que as pessoas tenham a sua identidade e possam estar dentro de um ambiente de virtualidade virtual”, declarou Catarina Runa, referindo aplicações como os jogos eletrónicos e em redes sociais, mas não só.
“Por exemplo, plataformas como o Skype, de certeza que vão evoluir e permitir que hajam reuniões onde vai ser necessário que cada pessoa tenha a sua identidade virtual e nós proporcionamos isso às pessoas”, vincou.
O custo, acrescentou, é mínimo, e a competição inexistente, pelo que já foram abordados por várias empresas interessadas.
“Procuramos clientes e parcerias de maneira a conseguir distribuirmos o nosso produto”, sublinhou.
A Web Summit, que em 2016 se transfere para Lisboa por três anos, espera este ano atrair 30 mil participantes ligados ao setor tecnológico, mais 50% do que 20 mil de 2014.
Fonte: Económico