O indicador de actividade económica subiu 2,1% em Fevereiro, igualando o ritmo de crescimento do mês anterior, tendo a construção dado o primeiro contributo positivo desde 2008. Já o indicador de síntese da confiança, medido pelo clima económico, subiu 0,6% em Março, depois de ter estabilizado em 0,3% no mês anterior.

O indicador de actividade económica, que tem vindo a abrandar desde Julho, subiu 2,1% em Fevereiro, ritmo idêntico ao registado no mês anterior, revela a síntese económica de conjuntura divulgada nesta segunda-feira, 20 de Abril, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo o INE, este resultado decorre de “sinais negativos menos significativos” sobre a evolução da actividade na indústria, na construção e obras públicas e em sectores de serviços, ao passo que o indicador quantitativo do consumo privado registou um crescimento homólogo mais expressivo em Fevereiro, e o indicador de investimento aumentou significativamente em Fevereiro, devido à evolução da componente de construção, que passou de um contributo negativo em Janeiro a positivo.

O INE destaca, em particular, o comportamento da formação bruta de capital fixo – em que se inclui o investimento – salientado que esta atingiu em Fevereiro o valor mais elevado desde o final de 2007. Esta evolução, por seu turno, deveu-se à construção, que apresentou em Fevereiro “um contributo positivo pela primeira vez desde Janeiro de 2008”.

“O licenciamento para a construção de novas habitações passou de uma variação homóloga de 1,1% em Janeiro para 6,6% em Fevereiro. Por sua vez, o saldo das opiniões dos empresários do sector da construção e obras públicas relativas à actividade corrente da empresa aumentou significativamente em Março, reforçando o movimento positivo iniciado em Dezembro. O saldo das apreciações sobre a evolução da carteira de encomendas também recuperou de forma expressiva no último mês, intensificando o perfil crescente observado desde o início de 2013”, concretiza o INE.

Fonte: Negócios

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