Apenas 15% dos gestores entrevistados mostraram preocupação com a possibilidade de as pessoas serem substituídas por robôs no local de trabalho.

Parece ficção científica mas na verdade está mais próximo da nossa realidade do que imaginamos. Nas fábricas, principalmente do sector automóvel, as máquinas já fazem todo o trabalho pesado. No Japão, há cada vez mais estabelecimentos que utilizam humanóides – robôs com aparência humana – para substituir recepcionistas. E muito em breve, as máquinas poderão invadir os escritórios.

A conclusão é de um estudo realizado pela empresa de recrutamento profissional Expert Market, que revela que 70% dos 200 gestores séniores inquiridos considerariam a possibilidade de utilizar um robô na sua equipa. O mais preocupante é que quase metade dos gestores não sentiria culpa em substituir um funcionário humano por um autómato. Apenas 15% dos gestores entrevistados mostraram preocupação com a possibilidade de os robôs “dominarem” o mundo.

De acordo com o mesmo estudo, áreas criativas como o design e marketing ainda são consideradas inadequadas para robôs. No entanto, em sectores como as Finanças, TI e trabalho administrativo, como atender telefones, enviar e-mails e fazer relatórios, “os robôs poderiam desempenhar um papel importante”.

Os gestores acreditam que, entre os benefícios de ter um robô na equipa, está a produção de um padrão consistente de trabalho, além de que estes não correrem o risco de ficarem doentes ou de saírem da empresa para “seguir carreira noutra companhia”.

Segundo um porta-voz da Expert Market, os resultados sugerem que a maioria das pessoas estaria à vontade com a ideia de trabalhar ao lado de um robô. “Muitos gestores não se mostraram preocupados com a possibilidade de trocar a sua força de trabalho humana por máquinas, o que levou à conclusão de que, para permanecer “à prova de futuro”, os profissionais devem melhorar as suas competências”, pode ler-se no estudo da Expert Market.

Fonte: Económico

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