“A banca é o coração do sistema económico”. Quem o diz é Fernando Faria de Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB) que hoje apresentou o site “Boas Práticas, Boas Contas”.

Esta é uma iniciativa integrada no plano para a educação financeira que a APB têm vindo a desenvolver, sendo um projecto que obteve também a colaboração do Instituto de Formação Bancária/Instituto Superior de Gestão Bancária e 11 bancos. Este é, aliás, o primeiro projecto conjunto de educação financeira do sector bancário.

O site recria um prédio que se assume como um pequeno micro-cosmos, onde são representadas oito famílias com idades, situações financeiras e necessidades diferentes. Aqui são dadas respostas às várias necessidades destas famílias, podendo também aceder a um glossário com a definição dos aspectos mais relevantes.

Entre outros aspectos, este site (www.boaspraticasboascontas.pt ou www.bpbc.pt) realça a importância da poupança, ensina a aceder ao crédito, alerta para o risco de endividamento excessivo. O objectivo é ajudar a tomar “decisões responsáveis e esclarecidas”, realçou o presidente da APB.

Com este site, o sector pretende assumir “um papel cada vez mais activo na educação financeira da população”, afirmou Faria de Oliveira que realçou o “papel fundamental” da educação financeira na relação entre a banca e o cliente. Isto porque também os bancos beneficiam de uma “maior, melhor e mais abrangente cultura financeira”.

Realçando que a primeira responsabilidade dos bancos é para com os depositantes, o presidente da APB sublinhou também que “a banca é o coração do sistema económico e o seu bem-estar é determinante para a sociedade”. “A banca empurra a economia”, resumiu Faria de Oliveira.

Num discurso voltado para a importância do sector financeiro, Faria de Oliveira não deixou de mencionar um dos temas que tem merecido mais destaque nos últimos dias: o financiamento à economia.

“A concessão de crédito às empresas com balanços saudáveis e uma das principais missões que a banca cumpre e cumpre com o maior interesse”, afirmou o presidente da associação do sector que defende que aumentar o volume de crédito é “absolutamente essencial para melhorar a situação da economia portuguesa”.

Fonte: Negócios

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