O Banco de Portugal está à procura de um economista-chefe, na sequência da saída de Ana Cristina Leal, que ocupou o cargo até final de maio. O contrato oferecido é a prazo e terá a duração de três anos.

De acordo com a instituição governada por Carlos Costa, “o Banco de Portugal pretende recrutar um diretor para o Departamento de Estudos Económicos”. As candidaturas estão abertas até 31 de agosto.

O lugar deixado vago pela anterior diretora, que transitou para administração da Caixa Geral de Depósitos, implicará “dirigir uma equipa com cerca de 80 pessoas, predominantemente economistas altamente qualificados e com uma vasta experiência profissional”.

Segundo o BdP, as principais responsabilidades deste departamento “consistem na análise e aconselhamento em matérias relacionadas com a política monetária do Eurosistema e com a política económica nacional e europeia, incluindo a elaboração de previsões macroeconómicas.”

O economista-chefe do banco central “deverá coordenar e promover a produção das publicações de referência do Banco de Portugal (Relatório Anual e Boletim Económico), a agenda de investigação económica do departamento e a representação técnica do Banco de Portugal em fora de política monetária e económica, quer a nível nacional quer internacional”.

“O candidato selecionado, se for externo ao Banco, será contratado com base num contrato a termo certo pelo prazo de três anos; se for interno, será nomeado em comissão de serviço por igual período”.

Uma das mais recentes ‘reaquisições’ do Banco de Portugal foi Vítor Gaspar, o ex-ministro das Finanças, que regressou à instituição como consultor do conselho de administração de Carlos Costa.

Segundo o DN, Gaspar, que fez uma pausa de apenas uma semana entre o Governo e o banco central, vai acompanhar de perto a execução do programa de ajustamento da troika, passando a ser uma espécie de observador das negociações e avaliações da parte do Banco de Portugal.

Fonte: Dinheiro Vivo

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