O presidente do Conselho de Administração da Sonae, Belmiro de Azevedo, disse hoje que o financiamento não está a chegar às empresas, sublinhando ser preciso falar de empresas competentes, independentemente da dimensão.
Em declarações aos jornalistas nas futuras instalações da Porto Business School, Belmiro de Azevedo lembrou que o problema do financiamento é a sua distribuição, tendo começado por ser canalizado para o Estado – que “não pode falir”-, seguindo-se a banca, “onde não convém que haja muitas falências”, ainda que “algumas eventualmente limpavam um bocado o território”.

“Quem não vive sem dinheiro é a actividade económica e, portanto, o dinheiro tem de estar aí e não chega neste momento”, afirmou o presidente do Conselho de Administração do Grupo Sonae, que reafirmou a ideia de que o Governo devia “criar emprego barato, remunerar os mais capazes e pagar o satisfatório para as pessoas viverem aos menos capazes”.

Belmiro de Azevedo salientou que é preciso falar de “empresas competentes” e não da dimensão das companhias: “Há pequenas empresas que são muito competentes e outras que não são. Há grandes empresas que são muito competentes e outras que não são”.

Fonte: Negócios

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