O grupo Caixa Geral de Depósitos vai criar uma sociedade autónoma onde será concentrada esta actividade do ramo Vida, que não deverá integrar o bolo a alienar da Caixa Seguros.

É o primeiro grande passo para o arranque do processo de venda dos seguros da Caixa Geral de Depósitos (CGD): o grupo vai criar uma sociedade autónoma, para onde será transferido o negócio de produtos de poupança da actividade seguradora, actualmente vendidos aos balcões do banco, soube o Diário Económico. O principal objectivo deverá ser a alienação da Caixa Seguros – ‘holding’ que concentra o negócio segurador do grupo Caixa – sem esta parte do negócio. O pedido da autorização desta operação seguiu já na semana passada para o Instituto de Seguros de Portugal.
A decisão de separar esta parte da actividade implica deixar fora do bolo a ser vendido uma parte muito relevante do negócio segurador do grupo. Isto porque o ramo Vida – área que traz mais negócio que o Não Vida -, tem como canal privilegiado de distribuição a rede de agências do banco, à semelhança do que acontece em mais grupos portugueses. Neste ramo está a oferta de poupança (que inclui PPR, produtos de capitalização, entre outros) e os produtos risco (como os seguros Vida). Esta segunda parcela do ramo Vida, os produtos de poupança não vendidos nos balcões bancários, e o negócio Não Vida (incluindo seguros automóvel e acidentes de trabalho) deverão constituir o bolo a vender.

Fonte: Económico

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