O sector marítimo-portuário, a par do ferroviário, foi dos mais acarinhados nos projectos prioritários de infra-estruturas elencados numa primeira fase pelo GTIEVA – Grupo de Trabalho para as Infra-estruturas de Elevado Valor Acrescentado e mais tarde consolidados no PETI – Plano Estratégico de Transportes e Infra-estruturas.

Os portos de Leixões (4), Aveiro (3), Figueira da Foz (1), Lisboa (5), Setúbal (2) e de Sines e do Algarve (2) deverão ser alvo do investimento em 17 projectos prioritários em diversas vertentes até 2020, havendo a acrescentar mais dois projectos para operacionalizar a Via Navegável do Douro.

A ampliação e construção de novos terminais de contentores nos portos de Leixões, Lisboa e Sines concentra boa parte dos recursos previstos para estes projectos, respondendo às necessidades de uma procura de armadores que o Governo diz existir e que os dados de cargas movimentadas ao longo de 2014 parecem confirmar. Além da extensão do terminal de contentores de Sines que já foi alvo de um memorando de entendimento entre o Estado e a concessionária de Singapura PSA, e do lançamento de concessão para um novo terminal de contentores no porto alentejano, tem estado na ordem do dia a construção de um novo terminal de contentores no porto de Lisboa. Primeiro pensado para a Trafaria, tudo aponta que esse projecto seja agora no Barreiro. O Governo diz que tem vários armadores internacionais interessados, mas diversos críticos consideram que a capacidade instalada e não aproveitada em Setúbal serve para as encomendas.

 

Fonte: Económico

Comentários

comentários