Nove em cada dez executivos da área de sustentabilidade empresarial afirmam que a economia circular assumirá um papel ainda mais preponderante nos seus negócios daqui a dois anos, um crescimento para o dobro quando comparado com os dados de apenas há dois anos: apenas 47% a consideravam importante para os seus negócios.

Este é um dos principais resultados do The Growth of Circular Economy, um estudo online, realizado pela GreenBiz Group em parceria com a UPS, que fornece interessantes insights sobre os drivers do negócio e os desafios associados à economia circular. Este é um conceito cada vez mais presente na agenda das empresas, e define-se como uma alternativa à economia linear tradicional, procurando rentabilizar os recursos o máximo de tempo possível, criar valor a partir deles e recuperá-los e regenerá-los no final da sua vida. Veja-se que, segundo as conclusões do estudo, o maior crescimento da adoção do modelo da economia circular vai-se fazer sentir no setor da tecnologia, uma vez que dispositivos eletrónicos como telemóveis e computadores são facilmente integrados em sistemas de retoma e de reutilização.

A investigação, que contou com a participação de mais de 400 executivos, revelou ainda outros insights que permitem uma maior compreensão da integração da economia circular nos negócios:

  • Mais de metade das empresas já estão a implementar os princípios da economia circular.
  • A logística desempenha um papel fundamental na implementação de uma estratégia circular de sucesso e sustentável: 97% dos inquiridos afirmam que a logística é importante no processo de transição para uma economia circular.
  • Para uma boa implementação e rentabilização da economia circular nos modelos de negócios, o estudo sugere que as empresas terão que ultrapassar as barreiras existentes e identificar um modelo de negócio mais eficiente, gerando procura no mercado por meio de incentivos focados no preço e na conveniência dos serviços. Veja-se que 26% dos entrevistados identificou a procura do consumidor por produtos recicláveis ou com grande capacidade de regeneração como o principal fator para a transição para um modelo circular;
  • Tanto as empresas como os consumidores são motivados pelos mesmos fatores: redução de custos e conveniência. Segundo os resultados da investigação, os melhores incentivos para garantir o retorno e a reutilização dos produtos ou dos seus componentes e materiais após o seu período de utilização primária incluem: reposição do valor do produto em forma de dinheiro (56%); conveniência na devolução de um produto numa loja (47%); capacidade de devolução de um produto com transporte pré-pago (42%) e descontos em compras futuras (40%).

“Para a UPS não é surpresa que as empresas estejam a adotar o conceito de economia circular, uma vez que os nossos clientes estão cada vez mais atentos ao impacto ambiental e social dos seus produtos e operações ao longo da sua cadeia de valor, desde a escolha de matérias-primas e projeto inicial até à sua produção e logística”, refere Ed Rogers, diretor sénio da área de sustentabilidade global da UPS.

“Na UPS, procuramos usar a nossa experiência em logística para potenciar a economia circular. Tal como este estudo demonstra, a logística é crucial para as empresas que estão a implementar um modelo circular rentável. A UPS é a parceira ideal para os seus clientes que procuram sistemas de retoma sem falhas, que incluem embalagens turnkey, serviços de recolha e etiquetas de devolução pré-pagas, sendo um conjunto de processos de logística necessários para uma economia circular bem sucedida”, conclui Ed Rogers.

Fonte: Oje

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