O ministro grego das Finanças vai iniciar conversações com os credores internacionais do país, horas depois da resignação de dois dos mais importantes funcionários da equipa para a reforma grega.

A reunião, sobretudo centrada no corte de postos de trabalho, irá determinar se Atenas vai reivindicar uma fatia do empréstimo de 2,8 mil milhões de euros, devido até ao final deste mês.

A Grécia ainda terá que lidar com questões difíceis como a diminuição do número de empregos no sector público, a aceleração dos planos de privatização e a recapitalização dos quatro principais bancos.
“Há questões em aberto, há diferenças, mas o clima é bom”, disse o ministro das Finanças, Yannis Stournaras, em entrevista à televisão Mega.

O primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, sublinhou também no sábado o “sólido mecanismo de privatização” para 2013.
“Vamos cumprir a meta deste ano, de cerca de 2,6 mil milhões de euros. Poderemos até mesmo ultrapassá-lo”, disse.

Samaras acrescentou estar à espera de ofertas de compra para o operador de gás DEPA e que pretende alienar este ano a refinaria de petróleo do Estado Helpe.

A substituição do dirigente da agência de privatização deverá ser decidida no Parlamento na segunda-feira.

A Grécia tem de cumprir as condições de resgate adoptadas no ano passado e que prevêem ainda o corte de mais 25.000 postos de trabalho em 2013 e um total de 150 mil até ao final de 2015.

Samaras prometeu no sábado que não haveria mais austeridade, além da que está acordada com os credores.

Fonte: Público

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