O apoio ao nascimento de empresas inovadoras na área do têxtil e do vestuário, marcadas pela tecnologia e pela inovação, é o objetivo de uma incubadora hoje inaugurada no CITEVE, em Famalicão.
Segundo António Amorim, presidente do Centro Tecnológico das Indústrias Têxteis e do Vestuário (CITEVE), aquela incubadora já funciona há mais de um ano e tem sete gabinetes, dos quais seis estão ocupados.
Agora, o CITEVE está apostado na criação de um gabinete de apoio à internacionalização, para que os projetos que nascem naquela incubadora “ganhem asas para poderem voar”.
Para terem acesso à incubadora, as empresas têm obrigatoriamente de apresentar projetos inovadores, dirigidos ao setor têxtil e do vestuário. “A nossa missão é apoiar esse setor”, referiu o presidente do CITEVE.
As empresas podem permanecer na incubadora durante um período máximo de três anos, pagando rendas “muito baixas” e beneficiando de um “contacto muito estreito” com o CITEVE, que lhes possibilita o acesso a “tudo o que de mais moderno e inovador” há no setor têxtil e do vestuário.
A renda base é de 100 euros, pagando ainda as empresas, no primeiro ano, sete euros por metro quadrado do espaço que ocupam.
No segundo ano, o valor por metro quadrado sobe para 7,5 euros e no terceiro para 8.
Algumas empresas optam por partilhar o mesmo gabinete, dividindo assim o valor das rendas.
Uma das empresas que está na incubadora é a “On work”, que trabalha soluções para otimizar fatos para bombeiros, pessoal médico ou cozinheiros.
Neste momento, a empresa está a introduzir no mercado uniformes para combate a fogos florestais, mas a aposta passa também por fardas “repelentes da sujidade”, como óleo ou sangue.
“Serão fardas mais fáceis de lavar e com pouco custo, que dispensam lixívias, com tudo o que isso significa de economia de meios e de ‘poupança’ do meio ambiente”, explicou um dos responsáveis da empresa.
A incubadora do CITEVE tem o nome oficial de Centro de Alto Rendimento em Investigação e Desenvolvimento Tecnológico.
Fonte: Jornal i
