Paulo Azevedo, CEO da Sonae é muito caulteloso no que diz respeito a datas sobre a abertura dos hipermercados Continente em Angola.

Durante a apresentação de resultados afirmou: “estamos a aprender a trabalhar juntos, em  modelos operacionais, acertar processos”, referindo ainda que prefere “abrir bem em 2015 do que mal em 2014”, uma vez “que se trata dos poucos investimentos de grande vulto que o grupo tem em mãos”.

Para o desenvolvimento do projecto do grupo Sonae em Angola foi criada uma parceria detida a 51% pela Condis, controlada maioritariamente pela empresária angolana Isabel dos Santos detendo o grupo português os restantes 49%.

O objectivo inicial traçado pelo grupo português era abrir uma rede de quatro a seis lojas Continente em Angola.

De referir que o grupo liderado por Paulo Azevedo iniciou a exportação de produtos das marcas alimentares e está a negociar a internacionalização através de franquias em África. Cerca de 85% dos produtos da marca Continente e das marcas exclusivas são portuguesas.

Ao mesmo tempo que o negócio em Angola está “em fase de aprendizagem” a fusão da Zon com a Optimus está já acelerado. “Falta a emissão de uma declaração da CMVM que foi requerida e poderá ocorrer a qualquer momento”, afirmou Ângelo Paupério, presidente-executivo da Sonaecom.

Os accionistas neste processo são a empresária Isabel dos Santos, maior accionista da Zon, com 28,8% do capital a e Sonaecom, accionista única da Optimus.

Para completar este processo falta ainda a posição da Autoridade da Concorrência (AdC), que Ângelo Paupério espera que “seja célere, não vemos razão para se prolongar por muito tempo”.

Paulo Azevedo acrescentou que a fusão “é uma enorme mudança” ao nível da partilha de capital, como o sucesso com a Sonae Sierra, onde a Sonae SGPS tem uma participação de 50%.

Sobre a marca Ângelo Paupério não avançou nenhum nome, referindo apenas que “ZOPT foi o nome para traduzir a fusão”.

Fonte: Dinheiro Vivo

Comentários

comentários