Operadora brasileira diz que após este passo mantém a intenção de ser protagonista no movimento de consolidação de telecomunicações no Brasil.

Já é oficial: a Oi fez saber através de comunicado que aprovou em conselho de administração a venda da PT Portugal à Altice.

A empresa informa que “foram finalizadas as formalidades de aprovação, pelo conselho de administração da Oi, dos termos e condições gerais para a alienação da integralidade das acções da PT Portugal à Altice Portugal”.

A Oi refere ainda no mesmo comunicado que a “eficácia do contrato de compra e venda das acções dependerá da aprovação pela assembleia geral de accionistas da Portugal Telecom SGPS (“PT SGPS”), a qual será convocada oportunamente”. A Oi adianta ainda que a operação envolve “substancialmente as operações conduzidas pela PT Portugal em Portugal e na Hungria”.

O valor do negócio, como já era conhecido, é de 7,4 mil milhões de euros “com ajustes de caixa e dívida, incluindo a previsão de um pagamento diferido (earn-out) de 500 milhões de euros relacionado à geração futura de receita da PT Portugal”. A operadora esclarece que ” o preço a ser pago pela Altice sofrerá ajustes usualmente adoptados em operações similares, de acordo com a posição de caixa da PT Portugal no fechamento da operação”.

A Oi esclarece ainda que antes de a operação ser realizada “estará prevista a realização de actos de reorganização societária com o objectivo de delimitar os negócios que serão alienados e de segregar os investimentos da PT Portugal que não serão alienados, incluindo os investimentos na Africatel, na Timor Telecom e os investimentos detidos pela PT Portugal na Rio Forte Investments (os quais são objectos de permuta com a PT SGPS por acções da Oi, ainda sujeita à aprovação pela Comissão de Valores Mobiliários), bem como todo ou parte do endividamento da PT Portugal”.

Finalmente a operadora brasileira refere que após concluído este passo a empresa “segue com o objectivo de reforçar a sua capacidade financeira de forma a manter o seu propósito de protagonizar o movimento de consolidação no mercado de telecomunicações no Brasil”.

A operação fica ainda sujeita à aprovação por parte das entidades regulatórias.

 

Fonte: Económico

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