A construtora portuguesa assina hoje acordo com grupo Santo Domingo.

A carteira de projectos já garantidos este ano pela portuguesa Prébuild na Colômbia deverá atingir um valor de 500 milhões de dólares (cerca de 382 milhões de euros). A recente compra da construtora local Ekko foi determinante neste reforço e cumpre um dos passos definidos para a expansão da empresa portuguesa no mercado da América Latina. “O objectivo é, dentro de três anos, sermos uma das cinco maiores construtoras da Colômbia”, reafirma o presidente da Prébuild neste país, Pedro Vargas David.

A empresa portuguesa tem vários projectos em curso ou em fase de arranque no mercado colombiano. Além da construção de um hotel de luxo em Bogotá (o W, da cadeia Starwood) e de 1.079 casas em Barrancabermeja (cidade onde funciona a maior refinaria de petróleo do país), a Prébuild vai construir um edifício de escritórios e ainda um parque industrial a 30 quilómetros da capital. O novo espaço, localizado numa zona franca, irá alojar 11 fábricas para produzir materiais de construção e gerar 1.500 empregos. Deverá estar concluído em 2014.

Este projecto, aliás, será um dos destaques do seminário económico que a AICEP, junto com a sua congénere ProExport, organiza hoje em Bogotá, aproveitando a visita oficial de Cavaco Silva ao país. A Prébuild irá assinar um acordo com o grupo colombiano Santo Domingo para a construção desse parque industrial, formalizando assim uma parceria que Pedro Vargas David quer reforçar na Colômbia e também na exploração de novos mercados.

Com o México e o Peru em avaliação para novos investimentos, a Prébuild intensifica assim uma estratégia de expansão internacional que começou com Angola, cresceu com a Europa e ganhou recentemente novos mercados, como a Argélia. A América Latina é uma aposta recente, mas o presidente da construtora na Colômbia não duvida de que “o grupo português vai virar para este lado do Atlântico”. Com um investimento de 250 milhões de dólares (cerca de 190 milhões de euros) em marcha, que garante ser o maior investimento português na Colômbia, Pedro Vargas David acredita que a empresa pode facturar mil milhões de dólares num prazo de cinco anos.

Fonte: Económico

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