A Oi anunciou esta segunda-feira que celebrou com os franceses da Altice um pré-acordo para a venda da PT Portugal, por 7,4 mil milhões de euros. Os fundos de investimento Apax e Bain, que tinham feito uma proposta  conjunta com Samapa, ficam assim para trás.

A Altice e a Oi assinaram um contrato de exclusividade por 90 dias, no qual se comprometem negociar e acordar os termos finais da alienação da empresa e a obter as autorizações societárias e das autoridades necessárias para realizar a operação. A proposta da Altice foi melhorada em 375 milhões euros face ao valor inicial, de pouco mais de sete mil milhões de euros.

A proposta pelos activos da PT Portugal – empresa que detém operações como o Meo, por exemplo – exclui a dívida da empresa e inclui um pagamento diferido de 500 milhões de euros em função da geração futura de receita do grupo em Portugal.

Também não fazem parte da proposta da Altice os investimentos da PT Portugal na Africatel (onde se destaca a Unitel) e a Timor Telecom. O endividamento da PT Portugal e os investimentos na Rio Forte, do grupo Espírito Santo, também ficam fora do acordo.

A Oi estava a analisar propostas de compra da PT Portugal desde início de Novembro, quando recebeu propostas da Altice e dos fundos Apax e Bain. Na última sexta-feira, o Conselho de Administração da Oi autorizou os gestores executivos a avaliar as propostas firmes recebidas e a celebrar um contrato de exclusividade com o proponente que apresentasse a melhor proposta, que será agora “objecto de negociação e em sua forma final, submetida a aprovações societárias da Oi e da Portugal Telecom SGPS, S.A. requeridas para uma potencial alienação da PT Portugal”.

Com este acordo, fica apenas por esclarecer o desfecho da oferta de compra que na empresária angolana Isabel dos Santos fez sobre a PT SGPS – uma holding diferente da PT Portugal, que tem apenas a participação na Oi e a dívida da Rioforte que não foi reembolsada.

 

Fonte: Sol

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